segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Minha dor é incolor,
é amarga,
é travestida de tudo o que não te contém.
Minha dor
grita em cada suspiro,
sussurra enquanto dobro as esquinas,
quando paro nos sinais...
Minha dor
não se aquieta mesmo quando cuspo teu nome com ódio,
nem enquanto me embriago pra te esquecer.
Minha dor
se aconchega em meu peito
igual bichano pedindo colo
e envolve-me com abraços calorosos
relembrando-me os teus.

2 comentários:

  1. ''Minha dor
    não se aquieta mesmo quando cuspo teu nome com ódio,
    nem enquanto me embriago pra te esquecer.''
    Mulher, que coisa dolorosa... Céus, que dor poderosa, poética, linda.

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  2. '''Minha dor
    não se aquieta mesmo quando cuspo teu nome com ódio,
    nem enquanto me embriago pra te esquecer.'''

    Essa parte, doeu aqui.
    Nossas dores deveriam sair nos jornais.

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