sábado, 29 de junho de 2013







Confessar-me para um copo de cerveja, para a brisa, para o mar.
Ver-me inebriada pelo sal dos que não se prendem ao cais.
Olhar para o balé solitário das ondas e enxergar um grande espetáculo.
Força estranha, sentimento bom: Liberdade!
Afagas minh'alma, visitante gentil.
Arrumarei as malas e viajarei contigo :}

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Incrível é perceber o quanto eu espero por teus sinais.
Engolir teus sentimentos, sorver tua alma em forma de letras.
Incrível é dar-se conta de que teus suspiros me dão gotas de alegria... Gotas valiosas, drops refrescantes.
Incrível notar o quanto nosso gosto musical é parecido e nossas cabeças tão diferentes.
Eu sei, você desbravou os mundos (por que não?) e eu mal consegui abrir a porta de casa...
Quem diria?
Eu lembro a forma como você me abordou: Palavras mansas, sentimento coeso, os sonhos nas pontas dos dedos.
Quem diria?
Imagino um grande sorriso se formando em teus lábios daqueles que dá vontade se sorrir junto, sabe?
Incrível, né?
Pois é, quem diria.



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Depois de muito tempo resolvi voltar a trilhar velhos caminhos.
Meus dedos, antes calejados, perderam a intimidade com a caneta e meus olhos desacostumaram-se com a brancura da folha sem impressões.
Lembro-me do tempo que eu conhecia cada pedra, cada sulco, cada atalho... Agora não sou capaz nem de reconhecer o cheiro da tempestade vindoura no ar.
"Como deixei me perder assim?" 
Não tenho resposta, só sei que levo a tristeza diluída no sangue e a esperança de sentir o calor de um fim de tarde no coração.