sábado, 19 de outubro de 2013

I confess

Confesso que me assustei
quando, sem querer, me deparei
com os teus olhos.

Confesso que um frio
há tempos não sentido
tomou conta dos meus dias

quando, também sem querer, lembrei
do teu sorriso ensolarando cada canto,
brecha, fresta...

Confesso que eu espero,
sem esperanças, que batas à porta.
Na verdade, um sinal qualquer basta.

Confesso que me desdobro, me sufoco,
me intimo, me privo... Mas o desejo
de manter teu olhar vivo

como uma centelha que ilumina
meus passos tem me vencido.
Já não há mais o que se fazer,

me perdi no teu labirinto.




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