terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Os nós dos teus dedos ainda me prendem

Aqui, silêncio.
Um nada profundo.
Água dos olhos,
pulmões cheios de ausência.

Aqui, desmedido.
Sentimento com olheiras,
fobias. Amor próprio necrosado.
Mil noites, nenhum dia.

Aqui jaz desritmado,
sem ruído, fadigado.
No âmago apenas bombeia
solidão. Solidão. Solidão.





3 comentários:

  1. Lidia você voltou ao blog... Que ótimo!!! Lembro de você do tempo em que eu tinha o Sépia.
    Tinha me esquecido de como escreves bem. Parabéns.

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