sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

13h21

Foi-se o tempo contido...
Quero arrancar o que tu vestes,
controlar a tua febre e te fazer gemer.

Olha-me, estás assustada.
Encho tua boca de mim: - Fica calada -
sussurro entre os dentes. Me obedeces.

Arrepio tua epiderme.
Rasgo teus medos com as mãos
e desbravo-te, devoro-te. Renasces...

Colho o néctar do teu corpo
Reforço os teus paradigmas e os solto
Visto-me e vou embora.

Sabes que és minha

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