Foi-se o tempo contido...
Quero arrancar o que tu vestes,
controlar a tua febre e te fazer gemer.
Olha-me, estás assustada.
Encho tua boca de mim: - Fica calada -
sussurro entre os dentes. Me obedeces.
Arrepio tua epiderme.
Rasgo teus medos com as mãos
e desbravo-te, devoro-te. Renasces...
Colho o néctar do teu corpo
Reforço os teus paradigmas e os solto
Visto-me e vou embora.
Sabes que és minha
(De)Batendo fora do peito
Devaneios e nada mais
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Os nós dos teus dedos ainda me prendem
Aqui, silêncio.
Um nada profundo.
Água dos olhos,
pulmões cheios de ausência.
Aqui, desmedido.
Sentimento com olheiras,
fobias. Amor próprio necrosado.
Mil noites, nenhum dia.
Aqui jaz desritmado,
sem ruído, fadigado.
No âmago apenas bombeia
solidão. Solidão. Solidão.
Um nada profundo.
Água dos olhos,
pulmões cheios de ausência.
Aqui, desmedido.
Sentimento com olheiras,
fobias. Amor próprio necrosado.
Mil noites, nenhum dia.
Aqui jaz desritmado,
sem ruído, fadigado.
No âmago apenas bombeia
solidão. Solidão. Solidão.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
23h54
Abro os olhos,
dói-me tudo.
Olho o relógio:
horas incansáveis,
vida sem esteio.
Tranco-me em meu universo
- chave torta, porta pesada -
Pinto as paredes com um
verde-água
e espero o mofo comer
as lembranças.
dói-me tudo.
Olho o relógio:
horas incansáveis,
vida sem esteio.
Tranco-me em meu universo
- chave torta, porta pesada -
Pinto as paredes com um
verde-água
e espero o mofo comer
as lembranças.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Eu desfoquei tudo pra deixar teu sorriso límpido.
Borrei os dias, as horas e as dores.
Suprimi as vontade,
deixei teu sangue correr em minhas veias
e teu querer ferir meu coração.
Carreguei teus medos
e os alimentei como se fossem meus.
Fingi na tua realidade, vivi tuas eloquências,
construí teus castelos,
despedacei-me em cem mil pedaços que nem eram meus...
Me reinventei após cada fracasso
e chorei como se tivesse sido o primeiro golpe.
Cortei minhas asas porque você tinha medo de voar...
É,
você tinha...
Borrei os dias, as horas e as dores.
Suprimi as vontade,
deixei teu sangue correr em minhas veias
e teu querer ferir meu coração.
Carreguei teus medos
e os alimentei como se fossem meus.
Fingi na tua realidade, vivi tuas eloquências,
construí teus castelos,
despedacei-me em cem mil pedaços que nem eram meus...
Me reinventei após cada fracasso
e chorei como se tivesse sido o primeiro golpe.
Cortei minhas asas porque você tinha medo de voar...
É,
você tinha...
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Boa viagem, meu amor.
Boa viagem.
Meus olhos afogaram-se em oceanos
enquanto te via partir.
Boa viagem, meu amor.
Até nunca...
Nem um sorriso, uma lágrima,
uma hesitação...
Boa viagem, meu amor.
Que você sofra!
Que o desespero e o arrependimento
te sufoquem.
Boa viagem, meu amor.
Que você rasteje.
Que me veja em cada rosto,
que sinta meu gosto em cada boca.
Boa viagem, meu amor.
Que as lágrimas te ceguem,
que teus soluços ecoem pela casa
e que o tudo não te baste sem mim.
Boa viagem, meu amor.
Que você regresse
e que grite aos quatro cantos
que te amaldiçoei, que sou teu vício, teu fim.
Boa viagem, meu amor.
Que você se renda
e perceba que a dona do teu sorriso sou eu.
Boa viagem.
Meus olhos afogaram-se em oceanos
enquanto te via partir.
Boa viagem, meu amor.
Até nunca...
Nem um sorriso, uma lágrima,
uma hesitação...
Boa viagem, meu amor.
Que você sofra!
Que o desespero e o arrependimento
te sufoquem.
Boa viagem, meu amor.
Que você rasteje.
Que me veja em cada rosto,
que sinta meu gosto em cada boca.
Boa viagem, meu amor.
Que as lágrimas te ceguem,
que teus soluços ecoem pela casa
e que o tudo não te baste sem mim.
Boa viagem, meu amor.
Que você regresse
e que grite aos quatro cantos
que te amaldiçoei, que sou teu vício, teu fim.
Boa viagem, meu amor.
Que você se renda
e perceba que a dona do teu sorriso sou eu.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Minha dor é incolor,
é amarga,
é travestida de tudo o que não te contém.
Minha dor
grita em cada suspiro,
sussurra enquanto dobro as esquinas,
quando paro nos sinais...
Minha dor
não se aquieta mesmo quando cuspo teu nome com ódio,
nem enquanto me embriago pra te esquecer.
Minha dor
se aconchega em meu peito
igual bichano pedindo colo
e envolve-me com abraços calorosos
relembrando-me os teus.
é amarga,
é travestida de tudo o que não te contém.
Minha dor
grita em cada suspiro,
sussurra enquanto dobro as esquinas,
quando paro nos sinais...
Minha dor
não se aquieta mesmo quando cuspo teu nome com ódio,
nem enquanto me embriago pra te esquecer.
Minha dor
se aconchega em meu peito
igual bichano pedindo colo
e envolve-me com abraços calorosos
relembrando-me os teus.
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