Abro os olhos,
dói-me tudo.
Olho o relógio:
horas incansáveis,
vida sem esteio.
Tranco-me em meu universo
- chave torta, porta pesada -
Pinto as paredes com um
verde-água
e espero o mofo comer
as lembranças.
Quem sabe quando o relogio marcar 04:52 da manhã e as lembranças já tiverem corroído um pouco mais da metade das tuas entranhas, teus olhos pesados e tuas costas cansadas te permitam dormir. Logo mais será um outro dia. Adoro me perder/me encontrar nas tuas linhas.
Já pensou se fosse mesmo verdade? Se o mofo corroesse tudo o que lembra e causa dor? Ah, eu acho que eu viveria num quarto sujo e úmido pro resto da minha vida.
Quem sabe quando o relogio marcar 04:52 da manhã e as lembranças já tiverem corroído um pouco mais da metade das tuas entranhas, teus olhos pesados e tuas costas cansadas te permitam dormir. Logo mais será um outro dia.
ResponderExcluirAdoro me perder/me encontrar nas tuas linhas.
Beijoo'o
Já pensou se fosse mesmo verdade? Se o mofo corroesse tudo o que lembra e causa dor? Ah, eu acho que eu viveria num quarto sujo e úmido pro resto da minha vida.
ResponderExcluirEsse final foi mais melancólico que o resto do poema...
ResponderExcluirJá disse que gosto da maneira como escreves?! Nem precisa, pois estou sempre aqui.
Sinto saudade de seus versos
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