Abro os olhos,
dói-me tudo.
Olho o relógio:
horas incansáveis,
vida sem esteio.
Tranco-me em meu universo
- chave torta, porta pesada -
Pinto as paredes com um
verde-água
e espero o mofo comer
as lembranças.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Eu desfoquei tudo pra deixar teu sorriso límpido.
Borrei os dias, as horas e as dores.
Suprimi as vontade,
deixei teu sangue correr em minhas veias
e teu querer ferir meu coração.
Carreguei teus medos
e os alimentei como se fossem meus.
Fingi na tua realidade, vivi tuas eloquências,
construí teus castelos,
despedacei-me em cem mil pedaços que nem eram meus...
Me reinventei após cada fracasso
e chorei como se tivesse sido o primeiro golpe.
Cortei minhas asas porque você tinha medo de voar...
É,
você tinha...
Borrei os dias, as horas e as dores.
Suprimi as vontade,
deixei teu sangue correr em minhas veias
e teu querer ferir meu coração.
Carreguei teus medos
e os alimentei como se fossem meus.
Fingi na tua realidade, vivi tuas eloquências,
construí teus castelos,
despedacei-me em cem mil pedaços que nem eram meus...
Me reinventei após cada fracasso
e chorei como se tivesse sido o primeiro golpe.
Cortei minhas asas porque você tinha medo de voar...
É,
você tinha...
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