Ausência que sufoca, 
noites mal dormidas. Silêncio.
Tua voz sempre ressoa
nas paredes sujas do esquecimento.
Lembrar teu jeito, 
teus medos e manias
não é escolha que domino.
É coisa viva, vontade que pulsa, pensa, respira.
Deixar que a dor doa
é remédio paliativo.
Abrir a ferida para que dela corra
o ciúme. Já não mais consigo.
E por mais que se diga
que tudo tem seu tempo, a ferida
continua ali, a te lembrar, 
que o coração permanece em carne viva.
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